Enfim, estreamos! Depois de um longo processo de leituras de textos teatrais de diversos dramaturgos da América Latina, treinamentos, ensaios e discussões, o nosso espetáculo “Maçã Podre” mostrou-se ao público! Foram três dias de trocas, experimentações, verborragia e muito suor... Tivemos um público diverso, misturando-se a amigos, professores, colaboradores da Cia. Embróglio e o público em geral! Porém, um dado muito importante, não conseguiríamos levar este texto à cena sem o auxílio de grandes profissionais que caminharam juntos conosco nestes mil e noventa e cinco dias, aproximadamente. A semente que germinou neste projeto foi plantada em meados de novembro de 2015. Na ocasião estávamos interessados em selecionar textos dramatúrgicos oriundos da América Latina para posteriormente colocá-los em cena. Daquele momento que se inicia, participavam Andrea Padilha, Gustavo Bieberbach, Maris Viana, Lúcio Herrera, Ricardo Goulart, Teresa Pessenti e Zélia Sabino. Assim, nasce o NuEPAL – Núcleo de Estudos Práticos e Artísticos da América Latina. Paralelo aos estudos teóricos, fizemos encontros de práticas teatrais ministrados pelo diretor Lucio Herrera (Argentina/México), onde somaram-se Ana Coan, Cleide Pessoa e Mariana Corale.
Neste primeiro ano, tivemos contato com obras de distintos dramaturgos, que dão possibilidades amplas de revisitar a dimensão histórica e cultural dos diversos povos que compõem esta América Latina tão plural. Podemos destacar alguns deles: Cesar Brie (Argentina), Claudio Tolcalchir (Argentina), Conchi Leon (México), Gilbrán Portela (México), Gustavo Ott (Venezuela), Javier Malpica (México), Marco Antônio de La Parra (Chile), Patrícia Suarez (Argentina), finalmente chegando à dramaturgia de Alejandro Robino. A obra de Robino nos impactou de maneira distinta, um pouco, pelo contexto que nos trazia ao nosso presente embalado pela crise política brasileira e que culminaria no impeachment da então presidenta Dilma Rousself e outro por sua sagacidade com as palavras e pela profundidade de seus personagens.
Na urgência de colocá-la em cena, a partir do segundo semestre de 2017, outros artistas toparam embarcar neste processo, entre eles Camilo Urón, Eduardo Osório e Marília Carbonari. Além destes outros integrantes da Cia. Embróglio topam o desafio: Mariana Corale, que retorna neste momento como diretora e Rafael Motta como iluminador.
E, por último, e não menos importante foi a colaboração efetiva de integrantes do Grupo Imagens Políticas da UDESC, destacando a Prof. Fátima Costa de Lima, Leandro Lunelli, Paula Maba e Paulo Ramón.
Agradecimentos especiais a Ana Paula Possap, Andrea Padilha, Carlos Eduardo da Silva, Cristiano Prim, Daiani Brum, Manu Pinheiro e Sérgio Vignes que também fizeram parte desta grande equipe de estreia. Nem todos chegaram até este momento, mas cada instante compartilhado certamente contribuiu para o que apresentaremos em cena. Uma salva de palmas à pluralidade de ideias e identidades que compõe a nossa tão sofrida, porém tão lutadora e persistente, América Latina.
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Parte da equipe na estreia. Da direita pra esquerda: Rafael Motta, Andrea Padilha, Gustavo Bieberbach, Eduardo Osorio, Ana Paula Possap, Ricardo Goulart, Fátima Costa de Lima e Maraian Corale. Foto de Manu Pinheiro. |
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Outra parte da equipe no último dia da primeira temporada. Da esquerda pra direita: Daiani Brum, Mariana Corale, Gustavo Bieberbach, Paulo Ramón, Ricardo Goulart, Eduardo Osorio e Rafale Motta. Foto de Sergio Vignes. |
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Encontro teórico. Da esquerda pra direita: Ricardo, Maris, Zélia, Andrea e Gustavo. |
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Lendo Cláudio Tolcalchir em frente ao CIC - Florianópolis/SC. |
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Da esquerda pra direita: Ana Coan, Andrea Padilha, Cleide Pessoa, Ricardo Goulart, Mariana Corale, Gustavo Bieberbach e Lucio Herrera. |
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Da esquerda pra direita: Gustavo, Ricardo, Andrea e Lucio.
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Ensaio na sala 404 / CCE - UFSC. |
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Primeiro passadão pra direção a gente nunca esquece: Dezembro de 2017. |
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Ricardo e Eduardo durante os ensaios.
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