quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Zé Celso: Lula faz política culta e com arte.

10/11/ 2009 - 11h22

MINISTRO DA CULTURA JUCA FERREIRA

Zé Celso: Lula faz política culta e com arte.
No mesmo dia em que Caetano fazia sua entrevista de capa, muito bela como sempre, no Caderno 2 do Estadão, o Ministro Ecologista Juca Ferreira publicava uma matéria na Folha na seção Debates. Um texto extraordinariamente bem escrito em torno da cultura, como estratégia, iniciada no 1º Governo de Lula ao nomear corajosa e muito sabiamente Gilberto Gil como Ministro da Cultura e hoje consolidada na gestão atual do Ministro Juca. Por José Celso Martinez CorrêaHoje temos pela primeira vez na nossa história um corpo concreto de potencializaçã o da cultura brazyleira: o Ministério da Cultura, e isso seu atual Ministro soube muito bem fazer, um CQD em seu texto.
Por outro lado, meu adorado Poeta Caetano, como sempre, me surpreendeu na sua interpretação de Lula como analfabeto, de fala cafajeste, abrindo seu voto para Marina Silva.
Nós temos muitas vezes interpretações até gêmeas, mas acho caetanamente bonito nestes tempos de invenção da democracia brazyleira, que surjam perspectivas opostas, mesmo dentro deste movimento que acredito que pulsa mais forte que nunca no mundo todo, a Tropicália.
Percebi isso ao prefaciar a tradução em português crioulo = brazyleiro do melhor livro, na minha perspectiva, claro, escrito sobre a Tropicália: Brutality Garden, Jardim Brutalidade, de Chris Dunn, professor de literatura Brazyleira, na Tulane University de New Orleans.
Acho, diferentemente de Caetano, que temos em Lula o primeiro presidente antropófago brazyleiro, aliás Lula é nascido em Caetés, nas regiões onde foi devorado por índios analfabetos o Bispo Sardinha que, segundo o poeta maior da Tropicália, Oswald de Andrade, é a gênese da história do Brazil. Não é o quadro de Pedro Américo com a 1ª Missa a imagem fundadora de nossa nação, mas a da devoração que ninguém ainda conseguiu pintar.
Lula começou por surpreender a todos quando, passando por cima das pressões da política cultural da esquerda ressentida, prometeica, nomeou o Antropófago Gilberto Gil para Ministro da Cultura e Celso Amorim, que era macaca de Emilinha Borba, para o Ministério das Relações Exteriores, Marina Silva para o Meio Ambiente e tanta gente que tem conquistado vitórias, avanços para o Brasil, pelo exercício de seu poder-phoder humano, mais que humano.
Phoderes que têm de sambar pra driblar a máquina perversa oligárquica, podre, do Estado brasileiro. Um estado oligárquico de fato, dentro de um Estado Republicano ainda não conquistado para a "res pública". Tudo dentro de um futebol democrático admirável de cintura. Lula não pára de carnavalizar, de antropofagiar, pro País não parar de sambar, usando as próprias oligarquias.
Lula tem phala e sabedoria carnavalesca nas artérias, tem dado entrevistas maravilhosas, onde inverte, carnavaliza totalmente o senso comum do rebanho. Por exemplo, quando convoca os jornalistas da Folha de S. Paulo a desobedecer seus editores e ouvir, transmitindo ao vivo a phala do povo. A interpretação da editoria é a do jornal e não a da liberdade do jornalista. Aí , quando liberta o jornalista da submissão ao dono do jornal, é acusado de ser contra a liberdade de expressão. Brilha Maquiavel, quando aceita aliança com Judas, como Dionísios que casa-se com a própria responsável por seu assassinato como Minotauro, Ariadne. É realmente um transformador do Tabu em Totem e de uma eloquência amor-humor tão bela quanto a do próprio Caetano.
Essa sabedoria filosófica reflete-se na revolução cultural internacional que Lula criou com Celso Amorim e Gil, para a política internacional. O Brasil inaugurou uma política de solidariedade internacional. Não aceita a lógica da vendetta, da ameaça, da retaliação. Propõe o diálogo com todos os diabos, santos, mortais, tendo certa ojeriza pelos filisteus como ele mesmo diz. Adoro ouvir Lula falar, principalmente em direto com o público como num teatro grego. É um de nossos maiores atores. Mais que alfabetizado na batucada da vida, lula é um intérprete dela: a vida, o que é muito mais importante que o letrismo. Quantos eruditos analfabetos não sabem ler os fenômenos da escrita viva do mundo diante de seus olhos?
Eu abro meu voto para a linha que vem de Getúlio, de Brizola, de Lula: Dilma, apesar de achar que está marcando em não enxergar, nisto se parece com Caetano, a importância do Ministério da Cultura no Governo Lula. Nos 5 dedos da mão em que aponta suas metas, precisa saber mais das coisas, e incluir o binômio Cultura & Educação.
Quanto a Marina Silva, quando eu soube que se diz criacionista, portanto contra a descriminalizaçã o do aborto e da pesquisa com células-tronco, pobre de mim, chumbado por um enfarte grave, sonhando com um coração novo, deixei de sequer imaginar votar nela. Fiz até uma cena na Estrela Brasyleira a Vagar - Cacilda!! para uma personagem, de uma atriz jovem contemporânea que quer encarnar Cacilda Becker hoje, defendendo este programa tétrico.
Gosto muito de Dilma, como de Caetano, onde vou além do amar, vou pra Adoração, a Santa adorada dos deuses. Acho a afetividade a categoria política mais importante desta era de mudanças. "Amor Ordem e Progresso." O amor guilhotinado de nossa bandeira virou um lema Carandiru: Ordem e Progresso, só.
Apreendi no livro de Chris Dunn que os americanos chamam esta categoria de laços homossociais, sem conotação direta com o homoerotismo, e sim com o amor a coisas comuns a todos, como a sagração da natureza, a liberdade e a paixão pelo amor energia, santíssima eletricidade. Sinto que nessas duas pessoas de que gosto muito, Caetano e Dilma, as fichas da importância cultural estratégica, concreta, da Arte e da Cultura, do governo Lula, ainda não caíram.
A própria pessoa de Lula é culta, apesar de não gostar, ainda, de ler. Acho que quando tiver férias da Presidência vai dedicar-se a estudar e apreender mais do que já sabe em muitas línguas. Até hoje ele não pisou no Oficina. Desejo muito ter este maravilhoso ator vendo nossos espetáculos. Lula chega à hierarquia máxima do teatro, a que corresponde ao papa no catolicismo: o palhaço. Tem a extrema sabedoria de saber rir de si mesmo. Lula é um escândalo permanente para a mente moralista do rebanho. Um cultivador da vida, muito sabido, esperto. Não é à toa que Obama o considera o político mais popular do mundo.
Caetano vai de Marina, eu vou de Dilma. Sei que como Lula ela também sente a poesia de Caetano, como todos nós, pois vem tocada pelo valor da criação divina dos brazyleiros. Essa "estasia", Amor-Humor, na Arte, que resulta em sabedoria de viver do brasileiro: Vida de Artista. Não há melhor coisa que exista!
Lula faz política culta e com arte. Sabe que a cultura de sobrevivência do povo brasileiro não é super, é infra estrutura. Caetano sabe disso, é uma imensa raiz antenada no rizoma da cultura atual brazyleira renascente de novo, dentro de nós todos mestiços brazyleiros. Fico grato a Caetano ter me proporcionado expor assim tudo que eu sinto do que estamos vivendo aqui agora no Brasil, que hoje é um país de poesia de exportação como sonhava Oswald de Andrade, que no Pau Brasil, o livro mais sofisticado, sem igual brazyleiro canta:
"Vício na fala Pra dizerem milho dizem mioPra melhor, dizem mióPara telha, dizem teiaPara telhado, dizem teiadoE vão fazendo telhado"
SamPã, 6 de novembro, sob o signo de escorpião, sexo da cabeça aos pés, minha Lua de Ariano, evoéros!

Fonte: O Estado de S.Paulo

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Experimentações em maquiagem

Mais algumas fotos da Oficina de Maquiagem Cênica Módulo I e II.

Ministrante: Cacá Corrêa.

As oficineiras Luisa, Luciana e Gabriela trabalhando.

As ralações de criança de Cacá.


Retoques finais.

Lado esquerdo já está OK.

Prontas para a sessão de fotos: Mariana (esq), Lu e Lu (ao centro) e Blé (direita).




Têre após grave acidente de cozinha.




Gustavo após grave acidente de carro, bateu com a cabeça no parabrisa.

domingo, 29 de novembro de 2009

ARTIGOS:

ARTIGOS
Floripa precisa reagir, por Laudelino José Sardá *
A desordem no crescimento urbano é reflexo do descompromisso e da ostentação de uma gestão pública incapaz de enxergar os sinais de decadência de Florianópolis. Bastaria gostar da cidade para o gestor identificar as ameaças de deterioração social e econômica e investir em soluções rápidas. Mas o gestor ignorou o perfil de uma cidade fincada entre montanhas e mar, preferindo obras vistosas, como os viadutos, aliás, aqueles amontoados de concreto. O ano encerra-se com a cidade em estado deplorável. O tenor italiano Andrea Bocelli não cantará mais por R$ 4 milhões. Músicos da Itália terão de vir com ele e, assim, mais R$ 1,4 milhão de despesas. A árvore de Natal não sairá por menos de R$ 3 milhões, enquanto os fogos de artifício vão exigir mais um desembolso de quase R$ 1,5 milhão. Há os gastos de R$ 1,8 milhão com mais um kartódromo, e Schumacher exigiu um cachê de U$ 400 mil para vir dar uma voltinha de kart na pista. Foi para isso que o Sapiens Parque foi projetado?Neste cenário desolador, a cidade perdeu até o que tinha. Seus teatros vivem fechados, casas históricas em demolição, as raízes artísticas em extinção e nada é construído pensando na história e na vida de Florianópolis. Somos, hoje, uma cidade desconstruída, sem identidade. Todos os seus segmentos, quer culturais ou empresariais, estão adormecidos, quem sabe com medo de o governante prenunciar o mal, a exemplo de Floriano Peixoto, que matou dezenas de ilhéus em nome de uma falsa república. É preciso reagir. E, independente de ideologias e de partidos sem ideologias, Florianópolis necessita recuperar a sua dignidade para afastar o risco de o prefeito alienígena e irresponsável destruir completamente este manto natural que ainda espelha uma referência mundial em qualidade de vida.O silêncio da cidade é o verme que a consome.


* Jornalista e professor

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Edital Elisabete Anderle será assinado no dia 4 de novembro de 2009.








O Governo do Estado de Santa Catarina, a Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, a Fundação Catarinense de Cultura e o Conselho Estadual de Cultura convidam todos para participar da cerimônia de assinatura dos contratos com os 189 proponentes de projetos selecionados no Edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura e dos convênios com os 60 selecionados no Edital dos Pontos de Cultura. O evento será realizado no dia 04 de novembro, quarta-feira, às 10h, no Teatro Governador Pedro Ivo, em Florianópolis, e contará com a presença do Governador do Estado, Luiz Henrique da Silveira, entre outras autoridades.
O Edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura representará um investimento de mais de R$ 6 milhões em produção, circulação, pesquisa, formação, preservação e difusão cultural em Santa Catarina. Ele contempla sete áreas culturais, que foram subdivididas em segmentos. A área de Artes Populares foi subdividida nos segmentos Folclore e Artesanato e Arte Circense. Artes Visuais contemplará Projetos e Obras e Bolsas de Execução. Na Dança, recursos para Produção e/ou Circulação. Na área de Letras, subdivisão nos segmentos Publicações e Escritor na Escola. Para Música, recursos para gravação de CDs e DVDs. Na área de Patrimônio Cultural, investimento nos segmentos Material e Imaterial, Museus e Acervos.
Em Teatro, prêmios para Circulação, Montagem e Pesquisa.


FONTE: FUNDAÇÃO CATARINENSE DE CULTURA / http://www.fcc.sc.gov.br/

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

OFICINA DE MAQUIAGEM CÊNICA - MÓDULO 01

OFICINA EM ANDAMENTO.


OFICINA DE MAQUIAGEM CÊNICA - MÓDULO 01

Período em que foi realizada: 27 a 30 de julho de 2009.

Participantes: Carlos Silva, Elise Schmiegelow, Emmanuelle Antoniollo, Juliana Seabra, Maria Luíza Leite e Vera Lúcia Ferreira.

Ministrante: Cacá Corrêa.





EXPERIMENTAÇÕES:

















































































quarta-feira, 15 de julho de 2009

Treinamento

Foto: Cacá Corrêa.



Treinamento periódico ministrado pelo diretor Cacá Corrêa. Participantes: Carol Boabaid, Mariane Feil, Aline Maya, Natanael Machado, Aline Porto, Têre Manfred, Gustavo Bieberbach, Cleide Pessoa e Luciana Rocha.


"CARTA AO ATOR D" escrita por Eugênio Barba.





Freqüentemente me surpreende a ausência de seriedade em seu trabalho. Não é devido à falta de concentração ou de boa vontade. É a expressão de suas atitudes.Antes de tudo, tem-se a impressão de que suas ações não são ditadas por uma convicção interior ou por uma necessidade que deixa sua marca no exercício, na improvisação, na cena que você executa. Você pode estar concentrado no seu trabalho, não estar se poupando, seus gestos podem, tecnicamente, ser precisos e, no entanto, suas ações continuam sendo vazias. Não acredito no que você está fazendo. O seu corpo só diz uma coisa: obedeço a uma ordem dada de fora. Seus nervos, seu cérebro, sua coluna não estão comprometidos, e, com uma atitude epidérmica, quer me fazer crer que cada ação é vital para você. Você mesmo não percebe a importância do que quer fazer partícipe os espectadores.Então, como pode esperar que o espectador fique preso por suas ações? Como você poderia, assim, afirmar e fazer compreender que o teatro é o lugar onde as convenções e os obstáculos sociais devem desaparecer, para deixar lugar a uma comunicação sincera e absoluta? Você neste lugar representa a coletividade, com as humilhações que passou, com seu cinismo que é autodefesa, e seu otimismo, que é a própria irresponsabilidade, com seu sentimento de culpa e sua necessidade de amar, a saudade do paraíso perdido, escondido no passado, na infância, no calor de um ser que lhe fazia esquecer a angústia.Todas as pessoas presentes nesta sala ficariam sacudidas se você efetuasse, durante a representação, um retorno a estas fontes, a este terreno comum da experiência individual, a esta pátria que se esconde. Este é o laço que o une aos outros, o tesouro sepultado no mais profundo do nosso ser, jamais descoberto, porque é nosso conforto, porque dói ao tocá-lo.A segunda tendência que vejo em você é o temor de levar em consideração a seriedade deste trabalho: sente uma espécie de necessidade de rir, de distrair-se, de comentar humoristicamente o que você e seus companheiros fazem. É como se quisessem fugir da responsabilidade que sente, inerente à sua profissão, e que consiste em estabelecer uma relação e em assumir a responsabilidade do que revela. Você tem medo da seriedade deste trabalho, da consciência de estar no limite do que é permitido. Tem medo de que tudo aquilo que faz seja sinônimo de fanatismo, de aborrecimento, de isolamento profissional. Porém, num mundo em que os homens que nos rodeiam já não acreditam em mais nada ou pretendem acreditar para ficarem tranqüilos, aquele que se afunda em si mesmo para enfrentar a sua condição, a sua falta de certezas, a sua necessidade de vida espiritual, é tomado por um fanático e por um ingênuo. Num mundo, cuja norma é o enganar, aquele que procura "sua" verdade é tomado por hipócrita.Deve aceitar que tudo no que você acredita, no que você dá liberdade e forma no seu trabalho, pertence à vida e merece respeito e proteção. Suas ações, na presença da coletividade dos espectadores, devem estar carregadas da mesma força que a chama oculta na tenaz incandescente, ou na voz da sarça ardente. Somente então, suas ações poderão fermentar conseqüências imprevisíveis.Enquanto Dullin jazia em seu leito de morte, seu rosto se retorcia assumido as máscaras dos grandes papéis que viveu: Smerdiakov, Volpone, RicardoIII. Não era só o homem Dullin que morria, mas também o ator e todas as etapas de sua vida.Se lhe pergunto por que escolheu ser ator, me responderá: para expressar-me e realizar-me. Mas que significa realizar-se? Quem se realiza? O gerente Hansen que vive uma existência respeitável, sem inquietudes, nunca atormentado por estas perguntas que ficam sem resposta? Ou o romântico Gauguim que, depois de romper com as normas sociais, terminou sua existência na miséria e nas privações de uma pobre aldeia polinésia, Noa-Noa, onde acreditava ter encontrado a liberdade perdida? Numa época em que a fé religiosa é considerada como neurose, nos falta a medida para julgar o êxito ou o fracasso de nossa vida.Sejam quais foram as motivações pessoais que o trouxeram ao teatro, agora que você exerce esta profissão, você deve encontrar um sentido que vá além de sua pessoa, que o confronte socialmente com os outros.Somente nas catacumbas pode-se preparar uma vida nova. Esse é o lugar de quem, em nossa época, procura um compromisso espiritual se arriscando com as eternas perguntas sem respostas. Isto pressupõe coragem: a maioria das pessoas não tem necessidade de nós. Seu trabalho é uma forma de meditação social sobre si mesmo, sobre sua condição humana numa sociedade e sobre os acontecimentos de nosso tempo que tocam o mais profundo de si mesmo. Cada representação neste teatro precário, que se choca contra o pragmatismo cotidiano, pode ser a última. E você deve considerá-la como tal, como sua possibilidade de reencontrar-se, dirigindo aos outros a prestação de contas de seus atos, seus atos, seu testamento.


Se o fato de ser ator significa tudo isto para você, então surgirá um outro teatro; uma outra tradição, uma outra técnica. Uma nova relação se estabelecerá entre você e os espectadores, que necessitam de você.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

ESPETÁCULOS

ESPETÁCULOS DA PRIMEIRA FASE (2004-2010)


LÁ, NO FUNDO DO MAR... (2010), a partir dos desenhos da Mitologia Marinha de Franklin Joaquim Cascaes. Concepção e direção Geral: Cacá Corrêa Assistência de direção e operação de luz: Valéria Binatti. Operação de som: Bárbara Germani e Zeac Xavier. Cenotécnico: Romeu Binatti. Assistência de Produção: Nara Temosko e Têre Manfred. Atores manipuladores: Carol Boabaid e Gustavo Bieberbach. Confecção de bonecos e adereços: Apatotadoteatro. Categoria: Livre para todas as idades. 

SINOPSE: O espetáculo "Lá, no fundo do mar..." propõe ao espectador um mergulho no universo marinho através das formas criadas pelo grupo, todas confeccionadas com materiais recicláveis. De roteiro simples, sem texto e de forte impacto visual, sugere, através da contemplação, uma reflexão sobre a relação homem / meio ambiente. Algumas formas animadas são inspiradas nos desenhos do artista plástico catarinense Franklin Cascaes. TEATRO DE ANIMAÇÃO, 45 MINUTOS. ESTRÉIA DO ESPETÁCULO: Dia 07 de agosto de 2010 no Teatro da UBRO – Florianópolis/SC.

Foto: Valéria Binatti e Zeca Xavier. 
HISTÓRICO: O Projeto "Lá, no fundo do mar..., foi contemplado pelo Edital Elisabete Anderle de Incentivo à Cultura 2008/2009, promovido pela Fundação Catarinense de Cultura do Governo do Estado de Santa Catarina, através da produtora Farsa Imagens & Atos. Dando continuidade à pesquisa do imaginário ilhéu a partir da obra de Franklin Cascaes, o espetáculo foi idealizado por Cacá Corrêa e Gustavo Bieberbach e depois incorporadas à equipe Carol Boabaid e Valéria Binatti. O processo de montagem que durou oito meses, inciando no verão escaldante de Florianópolis e finalizando no inverno gelado e úmido da velha Desterro, dentro de um engenho de farinha da Praia do Santinho. Após a realização de vinte e oito apresentações em Florianópolis, inclusive uma participação no 38º FENATA - Festival de Teatro de Ponta Grossa/PR, o espetáculo sofreu uma irreparável perda: o falecimento de seu grande idealizador Cacá Corrêa.  Com o fôlego que ainda lhe restava participou em 2011 do 5º FITA - Festival Internacional de Teatro de Animação, do cronograma de apresentações do SESC Prainha e da Maratona Cultural de Florianópolis.

Foto: Valéria Binatti e Zeca Xavier.

 

Espetáculo de Conclusão das Oficinas de Artes do Teatro de UBRO (2008) 
ARQUIVO FRANKLIN (2008), a partir de anotações de Franklin Joaquim Cascaes, em parceria com a Fundação Municipal de Cultura Franklin Cascaes. Adaptação: Cacá Corrêa e Valéria Binatti. Direção geral: Cacá Corrêa. Assistência de direção: Valéria Binatti. Direção de Núcleos: Alexandre Dietrich, Fátima Guedes, Ive Luna, Mariana Coral e Simone Simon. Elenco: Addia Furtado; Adilson Buze; Alexandre Dietrich; Carol Boabaid; Eugênio Menegaz; Gustavo Bieberbach; Gustavo Vaccari; Juçara Mª Alves; Juliana Modro; Julyana N. Santos; Laura Cascaes; Lucas Peres; Luísa Juppe; Mariana Feil; Moema Juppe e Pedro Zacheu.Categoria: Adulto. ESTRÉIA DO ESPETÁCULO: Dia 11 de dezembro de 2008 no Teatro da UBRO – Florianópolis/SC;

Foto: Priscila Maeda.

Espetáculo de Conclusão das Oficinas produzidas pelo Grupo (2007) 
LISÍSTRATA – A greve do sexo (2007). Autor: Aristófanes. A partir de Oficina da Companhia realizada durante o ano de 2007. Adaptação: Apatotadoteatro. Direção: Cacá Corrêa. Elenco: Deva Medeiros, Gabi Kreusch, Gustavo Bieberbach, Ieda de Souza, Josy Ventura, Kall Pereira, Luisa Malta, Mariana Coral, Patrícia Araújo e Rodolfo de Carvalho. Categoria: Adulto.


ESTRÉIA DO ESPETÁCULO: Dia 09 de novembro de 2007 no Teatro da UBRO – Florianópolis/SC;


Foto: Priscila Maeda.


Foto: Priscila Maeda.

O ROUXINOL DO IMPERADOR (2007). Autor: Hans Christian Andersen. Adaptação e Direção: Cacá Corrêa. Elenco: Cacá Corrêa, Gustavo Bieberbach e Mariana Coral. Categoria: Infantil. 
SINOPSE: Ting Lin e Lam Pin são mandarins andarilhos que têm por missão levar aos quatro cantos do mundo uma fábula que se passa no distante Império da China. Nesta viagem, eles são acompanhados por seu mestre, que coordena a narrativa dos inquietos e arteiros chinesinhos para que a fábula não se modifique. Uma história sobre amizade, respeito e liberdade.
ESTRÉIA DO ESPETÁCULO: Dia 05 de maio de 2007 no Teatro da UBRO – Florianópolis/SC;

Foto: Priscila Maeda.
Foto: Priscila Maeda.


O MISTÉRIO DA LUZ DO BOTA (2006). Adaptação e Direção: Cacá Corrêa. Elenco: Cacá Corrêa, Gustavo Bieberbach, Mariana Coral, Rochele Alano e Têre Manfred. Categoria: Teatro de Animação Infantil. 

SINOPSE: O espetáculo narra as aventuras dos irmãos Iza e Toninho, e seus amigos Dudu, Natália e JP, crianças moradoras da Praia do Santinho (norte da ilha de Florianópolis) que precisam apresentar uma pesquisa sobre as lendas da “Ilha da Magia” para um trabalho escolar. Resolvem então pedir ajuda à sua avó, que lembra de uma “visagem” que chamavam de Luz do Bota, uma lenda com muitos mistérios. Baseado numa das Lendas da Ilha da Magia, nossa história é contada com muita música, beleza e alegria. ESTRÉIA DO ESPETÁCULO: Dia 22 de julho de 2006 no Teatro da UBRO – Florianópolis/SC;

Foto: Priscila Maeda.



Foto: Priscila Maeda.

O DESPERTAR DA PRIMAVERA (2005). Autor: Frank Wedekind. Adaptação: Apatotadoteatro. Direção: Cacá Corrêa. Elenco: Cacá Corrêa, Carol Boabaid, Cleide Pessoa, Daniel Niles, Deborah Reichmann, Fábio Sousa, Franklin Perciccote, Gustavo Bieberbach, Júlia Pinto, Letícia Nascimento, Luisa Malta, Marcos Reis, Maria Carolina Vieira, Nara Temosko, Neno Cardoso, Regina Zarling, Rochele Alano, Rodolfo de Carvalho e Têre Manfred. Categoria: Adulto.
ESTRÉIA DO ESPETÁCULO: Dia 15 de julho de 2005 no Teatro da UBRO – Florianópolis/SC;

Foto: Priscila Maeda.
Elenco Original do Espetáculo (2015): Foto de Priscila Maeda.
DOIS PERDIDOS NUMA NOITE SUJA (2004). Autor: Plínio Marcos. Direção: Cacá Corrêa. Elenco: Gustavo Bieberbach e Marcos Reis. Adulto.
 ESTRÉIA DO ESPETÁCULO: Dia 17 de novembro de 2004, no Teatro Casa da Armação – Florianópolis/SC;

Foto: João Ramos. 


O ESPANTALHO (Remontagem - 2004). Autor: Anton TcheKHov. Adaptação: Cacá Corrêa. Direção: Camilo de Lélis. Elenco: Cacá Corrêa. Categoria: Adulto. ESTRÉIA DO ESPETÁCULO: 1995, na Sala Carlos Carvalho - Porto Alegre/RS.

REMONTAGEM: Dia 06 de agosto de 2004, no Teatro da UBRO – Florianópolis/SC;


Foto: Priscila Maeda.

terça-feira, 16 de junho de 2009

LEIS DE INCENTIVO À CULTURA

PROJETOS APROVADOS:

FUNCULTURAL 2005 - Montagem e Manutenção do espetáculo “O DESPERTAR DA PRIMAVERA”. Diário Oficial/SC: Nº. 17.739. Portaria nº. 81, de 05 de outubro de 2005. PROJETO CONCLUÍDO.

LEI MUNICIPAL DE CULTURA 2006 – Apresentações do espetáculo infantil de bonecos “O MISTÉRIO DA LUZ DO BOTA” para escolas públicas municipais e estaduais do município de Florianópolis/SC. Diário Oficial/SC: Nº. 17.994. Projetos aprovados em julho de 2006. PROJETO CONCLUÍDO.

PRÊMIOS:

2010: EDITAL ELISABETE ANDERLE DE INCENTIVO À CULTURA 2008/2009. Montagem do espetáculo infantil de bonecos "LÁ, NO FUNDO DO MAR ..." PROJETO CONCLUÍDO - ETAPA DE APRESENTAÇÕES.

2012: EDITAL DE APOIO ÀS CULTURAS 2012, do Fundo Municipal de Cultura de Florianópolis/SC. Montagem do espetáculo "DIÁLOGO EM PRETO E BRANCO PARA MONÓLOGO DE MIGUEL". PROJETO CONCLUÍDO.

2017: CHAMAMENTO DE PROJETOS nº 01/2016, parceria MinC/SOL-SC. Projeto "MEMÓRIAS DA RESISTÊNCIA". PROJETO EM DESENVOLVIMENTO.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Sobre

A Cia. Embróglio nasceu em 2004 como APATOTADOTEATRO. A alteração de sua razão social ocorreu em 2013. Possui foco na pesquisa das diversas linguagens teatrais com foco na formação de público.



EQUIPE

Gustavo Bieberbach: Ator e produtor. Professor substituto do Curso de Teatro da Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC). Doutorando e Mestre em Literatura pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), 2015, possui bacharelado em Artes Cênicas também pela UFSC (2013), com habilitação em atuação, direção, dramaturgia e performance, e em Arquitetura e Urbanismo pela Fundação Universidade Regional de Blumenau (FURB) 2001. Participou de cursos de aperfeiçoamento com Cacá Corrêa (Cia. Stravaganza), Tiche Vianna (Grupo Barracão), Grupo LUME (Oficina Cortejo), Sassá Moretti (UFSC), John Mowat (Inglaterra), Lucio Herrera (UNAM/México), Teresa Pessenti (Fonoaudióloga e Bacharel em artes cênicas), entre outros. Trabalha como ator desde 2004, atuando em espetáuclos contemplados em diversos editais de apoio à Cultura, de Florianóplis do estado de Santa Catarina, além de espetáculo premiado para circulação nacional, e seleção em edital de Projetos Culturais (2016) que contemplou Memórias da Resistência.


Mariana Corale: atriz, bailarina e diretora de Teatro. É mestranda em Teatro, na linha de pesquisa Linguagens Cênicas: Corpo e Subjetividade, na Universidade Estadual de Santa Catarina (Udesc). É formada em Arte: Crítica e Curadoria, pela PUC - São Paulo, latu-sensu, 2012. Possui graduação em Artes Cênicas pela Universidade Estadual de Campinas (2003).
Principais trabalhos: A peça didática de Baden-baden sobre o acordo, Água desnuda (direção), O Rouxinol do Imperador, Casca!, e Ontem à noite caía o sol. De volta a Santa Catarina, em 2016, é convidada pela Cia. Embróglio a dirigir o espetáculo Maçã Podre, de Alejandro Robino. O texto denso tornou-se seu novo desafio. Com três atores, o espetáculo, após um longo período de imersão, estreia na Ilha de Santa Catarina.

Rafael Motta: É Iluminador, cenotécnico, técnico de luz e som. Trabalhou com as seguintes companhias: Cia Balagan, Pia Fraus, Maracujá Laboratório de Artes, Cia. da Tribo e Bonecas Quebradas (RJ). Principais trabalhos: Casca! e Ontem à noite caía o sol.

Ricardo Goulart: Ator. Doutorando Mestre em Teatro pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), 2016, possui bacharelado em Artes Cênicas pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), 2013, com habilitação em atuação, direção, dramaturgia e performance. Possui cursos de aperfeiçoamento com diversos diretores de teatro, como Fernando Faria (UNILA), John Mowat (Inglaterra), Lucio Herrera (UNAM/México), Teresa Pessenti (Fonoaudióloga e Bacharel em artes cênicas), entre outros. Principais trabalhos como ator: A Ponte (2009), Em frente à frente Argentina (2009) e Diálogo em preto e branco para monólogo de Miguel (Contemplado com o 1º Edital de apoio à Cultura, do Fundo Municipal de Florianópolis/2012) e Paper Macbeth (Contemplado pelo Prêmio Myriam Muniz 2012 - Circulação PR e SC e Edital Cultura 2014 – Circulação Salvador/BA).


COLABORADORES:


Bettina Berbigier: Gestora ambiental. Atualmente faz parte do Conselho Fiscal da entidade. 

Carol Boabaid: Arquiteta e Atriz. Uma das fundadoras da Cia e atualmente faz parte do Conselho Fiscal da entidade.  Principais trabalhos: O Despertar da Primavera, Lá no fundo do mar... e Sonho de uma noite de Verão (Espetáculo de encerramento Cênicas/UFSC 2011).

Eduardo Osorio: Ator e fundador do grupo de pesquisa teatral Boa Companhia - Campinas/SC. Formado pela UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas onde realizou seu mestrado e doutorou-se em 2010 com a tese O animal humano e o corpo cênico. Com a Boa Companhia realizou montagens de textos de Shakespeare, Brecht, Nelson Rodrigues entre outros, além de algumas adaptações de textos de Franz Kafka para o palco.
Os principais trabalhos com o grupo foram PRIMUS, Cartas do Paraíso e Projeto Circo K, este realizado em parceria com o grupo Matula Teatro. Ainda com o grupo Boa Companhia realizou diversas oficinas, produziu e organizou a mostra de teatro, dança e música VaudaVila. Participou de três coproduções internacionais: Arena03 - Erlangen/Alemanha - 2003; o Espaço Cultural Malaposta - Portugal/Lisboa_ 2007; Teatro Universidad Católica - Santiago de Chile/Chile_ 2011. Dividiu o palco e a direção do espetáculo Portela, patrão; Mário, motorista com Daves Otani. Trabalhou com os diretores João das Neves - Primeiras Histórias e As Polacas – flores do lodo, Marcelo Lazzaratto - Esperando Godot, Claudia Echenique - A falecida, Francisco Medeiros - Banho & Tosa e Rui Cortez - Projeto Karamázov.

Nara Temosko: Atriz e Assistente de produção da Companhia. Principais trabalhos: As bruxas de Cascaes (Cia. Vanguarda) e O Despertar da Primavera.

Valéria Binatti: Cinegrafista e Assistente de direção. Atualmente é uma das produtoras do Espaço Experimental Engenho do Zé. Principais trabalhos: Arquivo Franklin e Lá, no fundo do mar...(assistente de direção).

Têre Manfred: Atriz e artesã, atua na Assessoria de Produção dos bastidores, tanto camarim, bilheteria e platéia. Principais trabalhos: Quem planta colhe, O Despertar da Primavera e O Mistério da Luz do Bota.


Zeca Xavier: Ator e apresentador de TV. Atualmente é um dos produtores do Espaço Experimental Engenho do Zé. Principais trabalhos: Gota d'água (Grupo Armação) e Porcos com asas (Cia. La nave vá).



QUEM JÁ COLABOROU:



Cacá Corrêa (in memorian), Cleide Pessoa, Daniel Niles, Debora Reichman, Ênio Gracez do Espírito Santo, Fábio de Souza, Franklin Perciccote, Ilze Körting, Júlia Pinto, Marcos Reis, Maria Carolina Vieira, Moacir Popi, Neno Cardoso, Letícia Nascimento, Regina Zarling (in memorian), Rafael Popi, Rochele Alano e Rodolfo de Carvalho.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

CONTATO

Cia. eMbRóGlIo


Fundado em 1° de Setembro de 2004, por Ricardo de Faria Corrêa (Cacá), Luiz Gustavo Bieberbach Engroff, Ênio Gracez do Espírito Santo e Maria Terezinha de Souza (Têre).

Contato:
Gustavo Bieberbach - Presidente / Diretoria (2017 - 2019) 
(48) 99105.5939



Sede: Servidão Dejalma Manuel Jorge (DaLéia) ou Servidão da Léia, 276 - Casa 01 - Praia do Santinho - Florianópolis -SC / CNPJ: 08.812.447/0001-77