sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Agradecimentos!

Enfim, estreamos! Depois de um longo processo de leituras de textos teatrais de diversos dramaturgos da América Latina, treinamentos, ensaios e discussões, o nosso espetáculo “Maçã Podre” mostrou-se ao público! Foram três dias de trocas, experimentações, verborragia e muito suor... Tivemos um público diverso, misturando-se a amigos, professores, colaboradores da Cia. Embróglio e o público em geral! Porém, um dado muito importante, não conseguiríamos levar este texto à cena sem o auxílio de grandes profissionais que caminharam juntos conosco nestes mil e noventa e cinco dias, aproximadamente. A semente que germinou neste projeto foi plantada em meados de novembro de 2015. Na ocasião estávamos interessados em selecionar textos dramatúrgicos oriundos da América Latina para posteriormente colocá-los em cena. Daquele momento que se inicia, participavam Andrea Padilha, Gustavo Bieberbach, Maris Viana, Lúcio Herrera, Ricardo Goulart, Teresa Pessenti e Zélia Sabino. Assim, nasce o NuEPAL – Núcleo de Estudos Práticos e Artísticos da América Latina. Paralelo aos estudos teóricos, fizemos encontros de práticas teatrais ministrados pelo diretor Lucio Herrera (Argentina/México), onde somaram-se Ana Coan, Cleide Pessoa e Mariana Corale. 

Neste primeiro ano, tivemos contato com obras de distintos dramaturgos, que dão possibilidades amplas de revisitar a dimensão histórica e cultural dos diversos povos que compõem esta América Latina tão plural. Podemos destacar alguns deles: Cesar Brie (Argentina), Claudio Tolcalchir (Argentina), Conchi Leon (México), Gilbrán Portela (México), Gustavo Ott (Venezuela), Javier Malpica (México), Marco Antônio de La Parra (Chile), Patrícia Suarez (Argentina), finalmente chegando à dramaturgia de Alejandro Robino. A obra de Robino nos impactou de maneira distinta, um pouco, pelo contexto que nos trazia ao nosso presente embalado pela crise política brasileira e que culminaria no impeachment da então presidenta Dilma Rousself e outro por sua sagacidade com as palavras e pela profundidade de seus personagens.

Na urgência de colocá-la em cena, a partir do segundo semestre de 2017, outros artistas toparam embarcar neste processo, entre eles Camilo Urón, Eduardo Osório e Marília Carbonari. Além destes outros integrantes da Cia. Embróglio topam o desafio: Mariana Corale, que retorna neste momento como diretora e Rafael Motta como iluminador. 

E, por último, e não menos importante foi a colaboração efetiva de integrantes do Grupo Imagens Políticas da UDESC, destacando a Prof. Fátima Costa de Lima, Leandro Lunelli, Paula Maba e Paulo Ramón. 

Agradecimentos especiais a Ana Paula Possap, Andrea Padilha, Carlos Eduardo da Silva, Cristiano Prim, Daiani Brum, Manu Pinheiro e Sérgio Vignes que também fizeram parte desta grande equipe de estreia. Nem todos chegaram até este momento, mas cada instante compartilhado certamente contribuiu para o que apresentaremos em cena. Uma salva de palmas à pluralidade de ideias e identidades que compõe a nossa tão sofrida, porém tão lutadora e persistente, América Latina.


Parte da equipe na estreia. Da direita pra esquerda: Rafael Motta, Andrea Padilha, Gustavo Bieberbach, Eduardo Osorio, Ana Paula Possap, Ricardo Goulart, Fátima Costa de Lima e Maraian Corale. Foto de Manu Pinheiro. 



Outra parte da equipe no último dia da primeira temporada. Da esquerda pra direita: Daiani Brum, Mariana Corale, Gustavo Bieberbach, Paulo Ramón, Ricardo Goulart, Eduardo Osorio e Rafale Motta. Foto de Sergio Vignes. 

Encontro teórico. Da esquerda pra direita: Ricardo, Maris, Zélia, Andrea e Gustavo. 


Lendo Cláudio Tolcalchir em frente ao CIC - Florianópolis/SC.
Da esquerda pra direita: Ana Coan, Andrea Padilha, Cleide Pessoa, Ricardo Goulart, Mariana Corale, Gustavo Bieberbach e Lucio Herrera.

Da esquerda pra direita: Gustavo, Ricardo, Andrea e Lucio.


Ensaio na sala 404 / CCE - UFSC.
Primeiro passadão pra direção a gente nunca esquece: Dezembro de 2017.

Ricardo e Eduardo durante os ensaios.








segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Primeiras imagens

As primeiras imagens do público e equipe e público presente no primeiro dia de apresentação do novo espetáculo da Cia. Embróglio: Maçã Podre, da obra de Alejandro Robino.

Vista frontal do palco e público presente na estreia da peça. 

Equipe técnica, elenco e direção.

Da esquerda pra direita: Rafael Motta, Andrea Padilha, Gustavo Bieberbach, Eduardo Osorio, Ana Paula Possap, Zélia Sabino, Ricardo Goulart, Fátima Costa Lima e Mariana Corale.


Fotos: Manu Pinheiro - Bossa Comunicação. 

sábado, 24 de novembro de 2018

Equipe Maçã Podre

Foto de parte da equipe que auxiliou para que pudéssemos estrear o espetáculo Maçã Podre, dramaturgia de Alejandro Robino. lembrando que as apresentações continuam hoje, sábado às 21h e amanhã, domingo às 20h. Estamos esperando por vocês!
Ficha técnica completa abaixo:
FICHA TÉCNICA:
Dramaturgia: Alejandro Robino
Direção: Mariana Corale
Elenco: Eduardo Osório, Gustavo Bieberbach e Ricardo Goulart
Tradução do texto: Camilo Urón e Marília Carbonari
Criação e operação da luz: Rafael Motta
Montagem de luz: Daiani Brum
Figurinos: Mariana Cesar
Cenografia: Gustavo Bieberbach
Orientação cenográfica: Fatima Costa de Lima e Leandro Lunelli
Desenho/execução cenotécnica mesa: Serrafer
Identidade visual: Ricardo Goulart
Assessoria de imprensa: Bossa Comunicação – Manu Pinheiro
Cobertura fotográfica: Sergio Vignes
Locução: Ana Paula Possap
Gravação do espetáculo: Cristiano Prim
Assistentes de produção: Andrea Padilha, Paula Maba e Paulo Ramon
Coordenadora do NuEPAL: Zélia Sabino – DAC/UFSC
Realização: Cia. Embróglio
Apoio NuEPAL/DAC/UFSC e Grupo Imagens Políticas/UDESC.


segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Estreia "Maçã Podre"

Espetáculo teatral "Maçã Podre", dramaturgia inédita no Brasil de Alejandro Robino (Argentina).

SINOPSE: Peça em três atos que narra um dia de um político. A ação acontece em três turnos: de manhã, em seu gabinete com seu assessor; à tarde, num apartamento com seu amante às escondidas e; à noite, à beira de um rio com um velho amigo de infância que trabalha vendendo minhocas. Através de cada personagem somos apresentados a visões de mundo que nos oferecem uma oportunidade de refletir sobre o que existe de político e social em nossas ações.

Indicação faixa etária: 16 anos.

SERVIÇO:

Dias 23 e 24 de novembro de 2018, às 21h e dia 25 de novembro às 20h, no Teatro da UFSC.

Endereço: Praça Santos Dumont - Trindade - Florianópolis/SC.

Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia-entrada), disponíveis a partir de 1h de antecedência na bilheteria do teatro.

PS: Não aceitamos cartões (débito e crédito).

APOIO INSTITUCIONAL:

Secarte / UFSC
DAC - Departamento Artístico Cultural - Cena Aberta.
NuEPAL - Núcleo de Estudos teóricos e práticos da América Latina.
Grupo Imagens Políticas UDESC.

Apoio:

Imobiliária Habimóveis
FECESC – Federação dos Trabalhadores no Comércio no estado de Santa Cataraina
SEEB - Sindicato dos Bancários de Florianópolis e Região)
SINJUSC – Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de SC
SINERGIA - Sindicato dos Trabalhadores Indústria Energia Elétrica Florianópolis
SINTE - Sindicato dos Trabalhadores da Educação
SINTRAJUSC - Sindicato dos Trabalhadores no Poder Judiciário Federal no Estado de Santa Catarina.
SINTRASEM - Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis





domingo, 4 de novembro de 2018

Novo espetáculo Cia. Embróglio




As fotos acima foram captadas durante o ensaio aberto realizado em julho de 2018, nas dependências da UDESC. 

// Maçã Podre

A Cia. Embróglio apresenta peça inédita no Brasil do dramaturgo argentino Alejandro Robino:

Peça em três atos que narra um dia de um político. A ação acontece em três períodos: de manhã, em seu gabinete com seu assessor; à tarde, num apartamento com seu amante às escondidas e; à noite, à beira de um rio com um velho amigo de infância que trabalha vendendo minhocas. Através de cada personagem somos apresentados a visões de mundo que nos oferecem uma oportunidade de refletir sobre o que existe de político e social em nossas ações.

Dramaturgia: Alejandro Robino
Direção: Mariana Corale
Elenco: Eduardo Osorio, Gustavo Bieberbach e Ricardo Goulart
Tradução do texto: Camilo Urón e Marília Carbonari
Criação e operação de luz: Rafael Motta
Figurinos: Mariana Cesar
Cenografia: Gustavo Bieberbach
Orientação cenográfica: Fátima Costa de Lima e Leandro Lunelli
Identidade visual: Ricardo Goulart
Assessoria de imprensa: Bossa Comunicação – Manu Pinheiro
Fotos: Sergio Vignes
Assistentes de produção e fotos ensaio: Paula Maba e Paulo Ramon
Coordenadora do NuEPAL: Zélia Sabino (DAC/UFSC)
Produção e criação: Cia. Embróglio
Realização: NuEPAL/UFSC e Grupo Imagens Políticas/UDESC 

// Projeto Cena Aberta (DAC-UFSC)

O Projeto Cena Aberta, do Departamento Artístico Cultural (DAC-UFSC), vem reforçar o caráter de socialização do espaço do teatro com a classe artística da cidade, como vem promovendo em mais de trinta anos, o intercâmbio artístico e cultural entre a Universidade e a comunidade.

Dia 23/11 - 21:00
dia 24/11 - 21:00
dia 25/11 - 20:00

Ingressos*: R$20,00 (inteira) e R$ 10,00 (estudante, professores, idosos, doadores de sangue e classe artística)

*Disponíveis para venda na bilheteria do local com uma hora de antecedência. A bilheteria não dispõe de máquina de cartão de débito/crédito

Teatro Da UFSC - Igrejinha - Praça Santos Dumont - Trindade - Ilha de Santa Catarina

quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Nova Ação - Memórias da Resistência

Em tempos sombrios, o que temos que fazer é resistir... É nesta direção que realizaremos mais uma ação do projeto "Memórias da Resistência", no SESC Itajaí dia 09/10/18, a partir das 20h.

ENTRADA GRATUITA!

Sobre o projeto:

*A partir da perspectiva das artes integradas o projeto leva aos espectadores um curta-documentário audiovisual "Vou-me embora protestando", de Carolina Coral e Mariana Costa Lima, uma peça de teatro "Ontem à noite caía o sol", de Mariana Coral e e um bate-papo com o público, após a realização das obras artísticas.

*Já realizamos apresentações em Florianópolis, São José, Palhoça e Itajaí. Este retorno à Itajaí deve-se à parceria com o SESC e a possibilidade do encontro com outros espectadores. As apresentações anteriores foram realizadas na Centro Educacional Pedro Rizzi e IFSC Itajaí, através do Edital de Eventos Comunitários da Fundação Cultural de Itajaí/SC - Edição 2018.

* O projeto também foi contemplado pelo Edital Cultura VIVA 2016, parceria MinC/ SOL-SC.

*O projeto agrega artistas de Florianópolis e Itajaí, componentes da Cia. Embróglio: Gustavo Bieberbach, Mariana Carale, Rafael Motta e Ricardo Goulart.


segunda-feira, 30 de julho de 2018

Ensaio aberto "Maçã Podre"

Fotos do ensaio aberto de parte da peça "Maçã Podre", escrita pelo dramaturgo argentino Alejandro Robino e dirigida por Mariana Corale.

SINOPSE: Peça em três atos que narra o dia fatídico de um político corrupto, descoberto por chefiar um esquema fraudulento. A ação acontece em três locais distintos: de manhã, em seu gabinete com seu assessor subordinado; à tarde, num apartamento com seu amante às escondidas e; à noite, à beira de um rio com um velho amigo de infância que trabalha vendendo minhocas.

Neste ensaio aberto, apresentaremos o primeiro ato e um trecho do segundo, como demonstração do processo que estamos desenvolvendo para a construção do espetáculo.

FICHA TÉCNICA:

Dramaturgia: Alejandro Robino (Argentina).
Tradução do texto: Camilo Urón e Marília Carbonari
Direção e figurinos: Mariana Corale.
Elenco: Eduardo Osório, Gustavo Bieberbach e Ricardo Goulart.
Criação e operação da luz/som: Rafael Motta.
Trilha Sonora: Cia. Embróglio.

APOIO: DAC - Departamento Artístico Cultural da UFSC / 2º Simpósio sobre Teatro, Política e Sociedade na América Latina - Grupo Imagens Políticas / UDESC. 

Ricardo Goulart como Carlos. 

O assessor do Secretário de Estado interpretado por Eduardo Osório

Cena de transição para o terceiro ato - ainda não apresentado ao público

Os atores Gustavo Bieberbach e Eduardo Osório manipulam o ator Ricardo Goulart 

quarta-feira, 25 de julho de 2018

2° Simpósio Internacional de Teatro Contemporâneo, Política e Sociedade na América Latina

Acontece nos dias 25/26 e 27 de julho de 2018, nas dependências do CEART/UDESC o 2° Simpósio Internacional de Teatro Contemporâneo, Política e Sociedade na América Latina, organizado pelo Grupo Imagens Políticas, coordenado pelxs Professorxs Fátima Costa de Lima e Stephan Baumgartel - PPGT / UDESC. 

A maioria dos integrantes da Cia. Embróglio faz parte deste importante grupo de pesquisa, como artistas-pesquisadores e, é neste ínterim que apresentaremos um Ensaio aberto do processo de nosso próximo espetáculo. 

Fique de olho na página do evento e programe-se: 

https://www.facebook.com/osegundosimposiosobreteatropoliticaesociedade/

https://www.facebook.com/groups/482954575244291/




sexta-feira, 22 de junho de 2018

Projeto Memórias da Resistência em Itajaí/SC

No início de junho de 2018, o projeto "Memórias da Resistência" aportou em Itajaí para a realização de duas apresentações produzidas pela Subjétil Comunicação e Produção Cultural e patrocínio do Edital de Eventos Comuniitários da Fundação Cultural de Itajaí/SC. 

Foram duas sessões do espetáculo "Ontem à noite caía o sol", duas sessões do curta metragem documental "Vou-me embora protestando" e dois bate-papos com alunos de duas instituições de ensino: Centro Educacional Pedro Rizzi e IFSC Itajaí. 

Confira algumas fotos das ações abaixo:

Equipe da Etapa Itajaí durante o bate-papo, no Centro Educacional Pedro Rizzi

A peça "Ontem á noite caía o sol", de Mariana Corale

Equipe da Etapa Itinerância Itajaí

Início da Mediação da conversa

sexta-feira, 11 de maio de 2018

Retorno das atividades de "Memórias da Resistência"

Após a realização de sua primeira fase em dezembro de 2017, nas dependências do IFSC Pedra Branca, na cidade de Palhoça/SC, o projeto Memórias da Resistência volta a realizar suas ações. O próximo município contemplado será Itajaí/SC.

Aguardem novidades para junho de 2018!

Cena do espetáculo "Ontem à noite caía o sol"

Acontecimentos do passado devem ficar enterrados? 

Recepção do projeto no Centro de Educação Continuada em Florianópolis/SC


SOBRE: O projeto “Memórias da Resistência” pretende realizar um encontro poético, teatral e histórico sobre o tema da memória, na época da Ditadura em Santa Catarina. As atividades estão centradas em três focos para sua metodologia de aplicação: a realização de um espetáculo teatral, a projeção de documentário e um bate-papo (histórico), a fim de suscitar reflexões com os estudantes e público da comunidade em geral. Esta estrutura tende a tratar estas memórias “traumáticas”, para as vítimas que sofreram com a violência do período - de forma reflexiva, interativa e artística. As obras escolhidas para suscitar as reflexões acerca do tema são o espetáculo teatral "Ontem à noite caía o sol", de Mariana Corale e o vídeo-documentário "Vou-me embora protestando!", de Carolina Coral e Mariana de Costa Lima.

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Estação Cultural - Verão 2018

Apresentação do espetáculo "Ontem à noite caía o sol", de Mariana Corale através do Estação Cultural - Verão 2018!





sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Balanço Cia. Embróglio 2017

Passadas as festividades de final de ano e após um breve período para um respiro mais profundo, gostaríamos de fazer algumas reflexões sobre o ano que passou, a partir da perspectiva da nossa Embróglio. Companhia que mantemos desde 2004, anteriormente chamada de APATOTADOTEATRO, e, que em 2017 – ano de resistência social e política, voltou à cena para escancarar os seus anseios e inquietações, problematizando aspectos da vida contemporânea a partir da arte e cultura.

Reestreamos o espetáculo “Ontem à noite caía o sol” no Teatro Mini-Guaíra, durante a Mostra FRINGE do Festival de Teatro de Curitiba, em abril de 2017 e realizamos o projeto Memórias da Resistência, em dez instituições pedagógico-culturais de Florianópolis, São José e Palhoça, entre os meses de outubro e dezembro de 2017. Este projeto foi possível após sermos contemplados pelo Edital de Chamamento 01/2016, promovido pelo convênio firmado entre a Secretaria de Turismo, cultura e esporte e o Ministério da Cultura. 

Conseguimos atingir com este projeto aproximadamente 700 espectadores, dentre eles alunos, professores e comunidade em geral. Em Florianópolis, fomos a Canasvieiras (E.B.M. Osmar Cunha), Centro (IFSC Centro e Centro de Educação Continuada), Costeira (E.B.M. Prof. Anisio Teixeira), Estreito (Biblioteca Barreiros Filho), Rio Vermelho (E.B.M. Maria Conceição Nunes), Saco Grande (E.B.M. Donícia Maria da Costa) e Santinho (Espaço Experimental Engenho do Zé). Também realizamos apresentações nos campi do IFSC em São José, no bairro Praia Comprida, e Palhoça (Campus bilíngue), no bairro Pedra Branca. Em todos os lugares encontramos pessoas dispostas a conversar e debater sobre as correspondências entre a arte, a memória e a democracia, contribuindo para o florescimento das discussões e questões propostas em cada encontro. 

Durante os meses de execução do referido projeto, perdemos Derlei Catarina de Luca, figura símbolo da militância política contra a ditadura em Santa Catarina. Perdemos outras tantas, que não conhecemos e nem sabemos o nome, pessoas que fazem falta em um momento onde as ideias totalitárias ganham espaço. Estamos, como Ana – personagem da obra de Ontem à noite caía o sol - girando... Chegamos perto do fogo e agora não podemos sair. Queremos gritar, ainda mais, sobre a falsa ideia de que nosso estado de Santa Catarina não foi combativo e revolucionário durante os anos de chumbo.

Entretanto, para conseguir realizar estes objetivos, contamos – direta ou indiretamente – com o apoio e auxílio de algumas pessoas, que não poderíamos deixar de agradecer:

À Carolina Coral e Mariana Costa Lima, por cederem os direitos de veiculação do curta-documentário “Vou-me embora protestando;

Aos nossos parceiros do Espaço Experimental Engenho do Zé, que funciona como sede administrativa da companhia, principalmente nas figuras da Valéria Binatti e Zeca Xavier;

Aos associados da entidade, Carol Boabaid, Bettina Berbigier, Nara Temosko e Têre Manfred, por estarem sempre disponíveis para os assuntos administrativos e que mantêm a associação funcionando e apta a participar de concursos e licitações;

Nossos agradecimentos mais que especiais aos nossos parceiros novos (Coletivo Memória, Verdade e Justiça / SC; Ealis Comunicação, Sérgio Vignes e Xamã Filmes) e antigos (Andrea Padilha, Janaína Romão – RV Contabilidade e Manu Pinheiro - Bossa Comunicação), que nos brindaram com seus conhecimentos e companheirismo.

Em tempo, agradecemos a Alejandro Robbino, Camilo Urón, Eduardo Osório (Zozó), Eliza Kato Bieberbach, Leonardo Lima, Mauricio Arruda Mendonça, Marília Carbonari, Mariza Coral, Paulo Pergher, Sassá Moretti, Zélia Sabino e aos nossos demais familiares.

Sim, tá tudo ligado... A história é cíclica e a arte coloca luz sobre nossas escolhas, sobre nossas memórias. O que vamos valorizar? Nossa história de lutas e resistências ou os vácuos históricos que não são impostos? O esquecimento é um projeto e deve ser identificado, temos muito a aprender com todos. Abrir espaço para o outro falar, sair do centro, descer do pedestal dos privilégios e caminhar, construir história. A história é dinâmica e não está concluída. Ao conhecer as narrativas de luta, nos fortalecemos como artistas... Afinal, o outro sou eu!

Estamos prontos para 2018, com um tanto de coisas para falar, outras muitas mais para ouvir e muito pelo que lutar! Que venha!!!!

Abaixo, um apanhado de imagens das realizações (fotos de Sérgio Vignes).